Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres celebra-se todos os anos a 25 de novembro.

Esta data visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos.

Em média, uma em cada três mulheres é vítima de violência doméstica.

Violência contra as mulheres em Portugal

85% das vítimas de violência doméstica em Portugal são mulheres. A violência doméstica contra as mulheres abarca vítimas de todas as condições e de todos os estratos sociais e económicos.

As vítimas de violência doméstica em Portugal podem recorrer à APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), que além de prestar apoio às vítimas, organiza eventos especiais neste dia.

A PSP (Polícia de Segurança Pública) também garante apoio às vítimas de violência doméstica, tendo implementado o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade na PSP (PIPP), que consiste no atendimento, acompanhamento, apoio e encaminhamento das vítimas.

Origem da Data

Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Desde então, essa data tem sido comemorada no mundo.

A data está relacionada com a homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo. As irmãs tornaram-se um símbolo mundial de luta contra a violência que vitimiza as mulheres.

https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-para-a-eliminacao-da-violencia-contra-as-mulheres/

 Prémio Nobel da Literatura

Ouve o discurso (clic na imagem)



Em 1998, Saramago ganhou o Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela Real Academia de Ciências de Estocolmo, um marco importante para uma maior afirmação da literatura de língua portuguesa no mundo.

 A sua obra literária mais polémica, O evangelho segundo Jesus Cristo  (1991), um romance sobre a vida de Jesus Cristo, foi objeto de muitas críticas em razão do teor deste livro. A sua obra mais conhecida, O Ensaio sobre a Cegueira, por via do sucesso obtido, foi adaptada ao cinema. No entanto, em 1995, já havia sido distinguido com o Prémio Camões, o maior galardão atribuído aos escritores de língua portuguesa.

As suas obras literárias, de cariz realista, abordam temas sociais, crítica política e religiosa, elementos do realismo fantástico e a defesa do protagonismo humano como solução para os problemas sociais.

Estas são duas das muitas obras publicadas por este escritor português, autodidata, um Homem do Povo e militante do Partido Comunista Português, que morreu, com 87 anos, no dia 18 de Junho de 2010.





 

A história do São Martinho: castanhas porquê?

São Martinho, ou Martinho de Tours, nasceu em cerca de 316 na Panónia, uma antiga província na fronteira do Império Romano, na atual Hungria. Filho de um comandante romano, cresceu na região de Pavia, em Itália, no seio de uma família pagã.

Apesar de ter recebido uma educação pagã, foi em adolescente que Martinho descobriu o Cristianismo. Mas foi só mais tarde, em 356, depois de ter abandonado o exército que foi batizado. Tornou-se discípulo de Santo Hilário, bispo de Poitiers (na zona oeste da atual França), que o ordenou diácono e presbítero, regressando de seguida a Panónia, onde converteu a mãe.

De volta à Gália, foi perto de Poitiers que fundou o mais antigo mosteiro conhecido na Europa, na região de Ligugé. Conhecido pelos seus milagres, o santo atraía multidões. Foi ordenado bispo de Tours em 371 e fundou o mosteiro de Marmoutier, na margem do rio Loire, onde vivia na reclusão. Pregador incansável, foi também o fundador das primeiras igrejas rurais na região da Gália.

Morreu a oito de novembro de 397 em Candes e foi sepultado a onze de novembro em Tours, local de intensa peregrinação desde o século V. É na data do seu enterro, três dias depois de ter morrido em Candes, que se comemora o dia que lhe é dedicado. Acredita-se que, na véspera e no dia das comemorações, o tempo melhora e o sol aparece. O acontecimento é conhecido pelo “verão de São Martinho” e é muitas vezes associado à conhecida lenda de São Martinho.

A lenda de São Martinho

Num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias.

As tradições do dia de São Martinho

O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em Portugal é tradição fazer-se um grande magusto, beber-se água-pé e jeropiga. Esta é também uma altura em que se prova o novo vinho. Como diz o ditado popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.

De acordo com alguns autores, a realização dos magustos remonta a uma antiga tradição de comemoração do Dia de Todos os Santos, onde se acendiam fogueiras e se assavam castanhas. Noutros países, como na Alemanha, acendem-se fogueiras e fazem-se procissões, e em Espanha matam-se porcos. Também no Reino Unido existe a expressão “verão de São Martinho” que, apesar de já raramente utilizada, está também ligada com a crença de que o tempo melhora nos dias que antecedem o feriado.

Notícia extraída de: https://observador.pt/2014/11/11/historia-sao-martinho/